Grupo farmacêutico Bayer enfrenta ação nos EUA por anticoncepcional
O grupo farmacêutico alemão Bayer enfrenta uma ação nos Estados Unidos pela morte de uma adolescente por um coágulo supostamente vinculado ao anticoncepcional YAZ.
Uma estudante universitária de 18 anos da Carolina do Norte, morreu vítima de uma parada cardíaca em setembro depois de tomar o anticoncepcional, também conhecido como Yasmin ou Ocella.
A ação indenizatória foi ajuizada na terça-feira (10).
"Um dia era uma estudante de primeiro ano da universidade cheia de esperanças e no ano seguinte já não está aqui", disse a mãe de Pfleger, Joan Cummins.
Ela disse que "tornando público o que aconteceu com Michelle, eu possa evitar que outra família tenha que passar por isto".
A advogada da família, Wendy Fleishman, qualificou o YAZ como "um perigoso medicamento com receita vendido sem as advertências adequadas sobre os riscos de danos graves e mortais" envolvidos.
Conforme a petição inicial, "a Bayer não advertiu médicos e pacientes que o YAZ traz um maior risco de efeitos secundários graves em relação às gerações anteriores de anticoncepcionais orais".
Segundo notícias da imprensa dos EUA - repercutidas pela Folha Online - no mês passado, dois estudos publicados no "British Medical Journal" indicaram que medicamentos como YAZ e Yasmin - que contêm o hormônio drospirenona - "duplicam ou triplicam o risco de coágulos sanguíneos graves em relação aos anticoncepcionais orais de gerações anteriores".
Na ocasião, a Bayer criticou os resultados destes estudos, insistindo que "os efeitos adversos eram pouco frequentes".
O saite oficial do YAZ afirma que o medicamento se associa a "um maior risco de vários efeitos secundários graves, como coágulos de sangue, derrame cerebral e ataque cardíaco".
Fonte: www.espacovital.com.br, 12.05.11.
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