Foto: arquivo do Google
O pastor Marcos Pereira da Silva foi ouvido nesta segunda-feira, dia 17, na 1ª Vara Criminal de São João de Meriti. Ele é acusado de estuprar uma fiel de sua igreja, Assembleia de Deus dos Últimos Dias, em 2009.
Marcos Pereira negou o estupro e acusou pessoas ligadas à ONG Afroreggae de convencer a suposta vítima e outras que foram ouvidas a fazerem as acusações.
A audiência começou às 15h40 com a oitiva de quatro testemunhas de acusação. Todas afirmaram terem sido vítimas de abusos sexuais por parte do pastor, sendo que duas delas eram menores de idade na época.
As testemunhas relataram que viam o pastor como um “homem de Deus” e se sentiam obrigadas a obedecê-lo, deixando, inclusive, de visitar suas famílias e participando de orgias organizadas por ele. Nenhuma das quatro testemunhas, porém, pôde confirmar os fatos narrados na denúncia do processo.
A primeira e a segunda testemunhas de defesa foram a esposa de Marcos e a suposta vítima, que estavam arroladas como testemunhas de acusação, mas voltaram atrás nas denúncias de estupro e acabaram depondo como testemunhas da defesa. Apesar de a vítima do processo ter se retratado, ele continuará a correr devido à Súmula 608 do Supremo Tribunal Federal, que diz que quando o estupro é cometido com violência real, a ação penal passa a ser incondicionada, ou seja, passa a ter como autor o Ministério Público, independentemente da vontade da vítima.
Foram ouvidas, ainda, mais três testemunhas de defesa, que afirmaram serem falsas as acusações contra o pastor. No final da audiência, a defesa pediu o relaxamento da prisão de Marcos Pereira, o que foi indeferido pelo juiz.
Fonte: TJRJ.
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