quinta-feira, 11 de abril de 2013

Amanda, a amante


   



A mulher de um pastor de igreja de notoriedade estadual e nacional estava desconfiada dos sumiços vespertinos do marido - sempre às quintas-feiras.

Vasculhou os e-mails dele, fez o mesmo nos bolsos da calças e casacos e investigou o celular, nas poucas vezes em que o aparelho ficava disponível.

Nada!

Mas o cônjuge continuava sumindo nas quintas à tarde. 

Foi por isso que a esposa contratou um detetive, cuja primeira descoberta foi a de que a primeira etapa do pastor, após sair do lar, era passar na casa de um obreiro da igreja, de onde sempre saia com  uma caixa. 

O detetive também constatou que a rotina compreendia a ida do pastor, em seu automóvel, a um notório motel. 

Havia, porém, um detalhe intrigante: o homem jamais entrava acompanhado no pátio do motel. 

No interior do carro, sempre, apenas o pastor.

Essa conjunção levou o investigador a admitir que a amante chegasse também sozinha, em seu próprio carro. 

Outra suposição, quase absurda: a amante seria funcionária do motel!

Preparado o necessário flagra, após a indefectível autorização da esposa ("termo de responsabilização pelos eventuais desdobramentos do evento" - sic) o detetive bateu na porta, anunciando "serviço de quarto". 

O pastor abriu a porta enrolado num lençol  - e nesse momento ocorreu a invasão do aposento. 

Na cama havia - muda - uma loira. 

E quando o detetive e sua equipe foram falar com ela, descobriram que...era uma boneca inflável!

Para ficar mais bizarro, o pastor revelou que o nome dela era "Amanda".

Mais detalhes, só para quem conseguir furar o segredo de justiça, nos autos da separação litigiosa do casal.

Fonte: http://www.espacovital.com.br


Adv. Linda Ostjen Couto

Escritório na Av. Augusto Meyer, 163, conj. 304.
Porto Alegre, RS, Brasil.
Email: lindaostjen@gmail.com

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