A justiça do Acre determinou que o cartório de Manaus retifique a certidão de nascimento da jovem de 24 anos registrada por engano com o nome de Rogério Ramos Nogueira, como sendo do sexo masculino.
O Ministério Público Estadual do Acre (MPE-AC) deu parecer favorável ao pedido. O Cartório terá um prazo de cinco dias, após o recebimento do mandado, para fazer as modificações.
O Ministério Público Estadual do Acre (MPE-AC) deu parecer favorável ao pedido. O Cartório terá um prazo de cinco dias, após o recebimento do mandado, para fazer as modificações.
• Registrada como homem, jovem luta para provar que nasceu mulher
A saga de Rogéria começou em agosto de 2012.
Ela passou por constrangimentos e precisou juntar provas de que havia nascido mulher. "A olho nu a gente sabe que ela é mulher. Inclusive porque ela está grávida.
Mas nos autos é preciso constar uma prova documental", explica o promotor Felisberto Fernandes.
Jovem está ansiosa para registrar os filhos
Rogéria fez exames ginecológicos, apresentou o registro de nascida e demais documentos exigidos pela justiça.
Mas nos autos é preciso constar uma prova documental", explica o promotor Felisberto Fernandes.
Jovem está ansiosa para registrar os filhos
Rogéria fez exames ginecológicos, apresentou o registro de nascida e demais documentos exigidos pela justiça.
Diante das provas, Felisberto deferiu o pedido. "Entendi que o pedido era pertinente.
Agora a sentença será remetida para o Tribunal de Justiça do Amazonas, para que o juiz de lá determine ao cartório o cumprimento da sentença do Acre", explica.
Segundo a defensora pública Clara Rúbia, que também acompanhou o caso da jovem, o 7º Cartório de Registro Civil de Manaus, onde Rogéria foi registrada aos quatro anos de idade pelo pai, terá um prazo de cinco dias, após o recebimento do mandado, para cumprir a determinação judicial.
"O juiz deu um prazo para que o cartório corrigisse a certidão dela. Agora é aguardar o cumprimento", diz.
Grávida do terceiro filho, Rogéria diz que a primeira coisa que pretende fazer é registrar as crianças. "Agora estou mais ansiosa, porque sei que está mais perto.
O principal sentimento é de alívio, porque vou ser considerada uma cidadã brasileira, ter carteira de identidade e vou poder registrar meus filhos, que no ano que vem já vão poder estudar", comemora.
Texto: Rayssa Natani Do G1 Acre
Fonte: Site do G1
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