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Audiência de conciliação em comarca grande do interior gaúcho. A ex-esposa busca pensão alimentícia para os filhos e quer 30% a mais do que o valor oferecido pelo ex-marido.
- Ela está querendo muito. Assim não vai sobrar nada pra mim – afirma o homem.
- Não é muito não, doutor, ele pode pagar, porque tem caixa 2. E, afinal, eu fiquei com três filhos para criar – responde a mulher.
- Três filhos não! São dois! – rebate o homem.
- São três! – insiste a mulher.
O juiz folheia os autos, para esclarecer a controvérsia.
- Minha senhora, pela petição inicial e certidões juntadas, vejo que efetivamente são dois os filhos havidos no relacionamento – diz o julgador.
- Eram dois até o mês passado, mas é que fiz um exame esta semana e descobri que estou grávida, por isso estou gordinha – a mulher fala baixinho, dirigindo-se ao seu ex-marido com ternura.
Um silêncio na sala durante 20 ou 30 segundos.
- Grávida mais uma vez - e por que não me contaste!? – o homem questiona, num misto de estupefação e alegria.
- Já estavas fora de casa e achei que ficarias brabo - tenta explicar a mulher.
Há uma incredulidade na sala de audiências. O homem coça o queixo e faz uma ponderação típica de quem - mesmo sendo das lides rurais - traz na bagagem cultural ser bacharel em Direito, que não foi aprovado no Exame de Ordem.
- Bem, excelência... acho que advogados, juízes e promotores chamam isso de fato novo, não é? Peço, então, que o senhor suspenda o processo pra que a gente tente se entender – propõe o homem, sem consultar o seu advogado e imediatamente passando a acarinhar, sobre a mesa, as mãos da mulher.
- É isso que a senhora quer? Reconciliar com o seu esposo e esperar com ele o nascimento do novo bebê? – pergunta o magistrado.
A mulher sorri afirmativamente.
- E os senhores procuradores, têm algo a dizer? - questiona o magistrado.
- Eu é que não vou meter a colher! – brinca o defensor do marido, parafraseando o ditado popular.
- Constato a expressão de felicidade de minha cliente - reconhece o advogado da autora.
Audiência encerrada, os cônjuges saem de mãos dadas. Uma semana depois ingressa a petição conjunta de desistência da ação.
O amor é lindo!
- Ela está querendo muito. Assim não vai sobrar nada pra mim – afirma o homem.
- Não é muito não, doutor, ele pode pagar, porque tem caixa 2. E, afinal, eu fiquei com três filhos para criar – responde a mulher.
- Três filhos não! São dois! – rebate o homem.
- São três! – insiste a mulher.
O juiz folheia os autos, para esclarecer a controvérsia.
- Minha senhora, pela petição inicial e certidões juntadas, vejo que efetivamente são dois os filhos havidos no relacionamento – diz o julgador.
- Eram dois até o mês passado, mas é que fiz um exame esta semana e descobri que estou grávida, por isso estou gordinha – a mulher fala baixinho, dirigindo-se ao seu ex-marido com ternura.
Um silêncio na sala durante 20 ou 30 segundos.
- Grávida mais uma vez - e por que não me contaste!? – o homem questiona, num misto de estupefação e alegria.
- Já estavas fora de casa e achei que ficarias brabo - tenta explicar a mulher.
Há uma incredulidade na sala de audiências. O homem coça o queixo e faz uma ponderação típica de quem - mesmo sendo das lides rurais - traz na bagagem cultural ser bacharel em Direito, que não foi aprovado no Exame de Ordem.
- Bem, excelência... acho que advogados, juízes e promotores chamam isso de fato novo, não é? Peço, então, que o senhor suspenda o processo pra que a gente tente se entender – propõe o homem, sem consultar o seu advogado e imediatamente passando a acarinhar, sobre a mesa, as mãos da mulher.
- É isso que a senhora quer? Reconciliar com o seu esposo e esperar com ele o nascimento do novo bebê? – pergunta o magistrado.
A mulher sorri afirmativamente.
- E os senhores procuradores, têm algo a dizer? - questiona o magistrado.
- Eu é que não vou meter a colher! – brinca o defensor do marido, parafraseando o ditado popular.
- Constato a expressão de felicidade de minha cliente - reconhece o advogado da autora.
Audiência encerrada, os cônjuges saem de mãos dadas. Uma semana depois ingressa a petição conjunta de desistência da ação.
O amor é lindo!
Fonte: www.espacovital.com.br
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